Como A Embrapa Conserva A Historia Genetica Da Agricultura No Brasil

Agricultores tradicionais da região da Chapada dos Veadeiros, em Goiás, que faziam esforço, no início dos anos 2000, para resgatar técnicas ancestrais, se depararam com um dilema: a planta bem adaptada ao cerrado que eles chamavam de Trigo Veadeiro, cujo cultivo começou nos anos 1700, parecia ter sido extinta após décadas de substituição por variedades comerciais.

Essa história, porém, teve um final feliz, porque havia amostras de #sementes bem guardadas em um “cofre” gelado da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em Brasília. Hoje, a espécie foi reintroduzida em fazendas de algumas cidades, como Alto Paraíso, e voltou a fazer parte do cotidiano econômico e alimentar do local.

Guerras, catástrofes climáticas ou mesmo a passagem cotidiana do tempo podem colocar em risco a segurança alimentar de populações inteiras. A fim de proteger o presente e o futuro de sua agricultura, os países costumam guardar em locais seguros o material genético das plantas usadas na alimentação de seu povo, tanto para pesquisa quanto para garantir a reposição em caso de emergência.

Esses locais seguros são os bancos de germoplasma (ou de sementes), mantidos por instituições públicas e privadas para garantir que a nossa comida continue existindo.

As sementes mais significativas dessa importante coleção são “depositadas” pelo Brasil em outro banco de sementes, a mais de 11 mil km de distância de Brasília. É o Cofre Global de Sementes de Svalbard, que foi escavado dentro de uma montanha de rocha maciça num dos locais mais remotos do planeta e projetado para resistir a furacões, terremotos e até ataques com armas nucleares.

Além da proteção garantida pela Noruega, e da distância do local para qualquer outra região habitada, o Cofre do #FimDoMundo conta com camadas naturais de segurança. Acima da rocha maciça, o solo fica permanentemente congelado, o chamado permafrost. E, no gelo, o “esconderijo” é “guardado” por centenas de ursos polares que vivem no arquipélago e são extremamente agressivos.

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📸 Gustavo Moreno/Metrópoles
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