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O núcleo teórico fundamental da economia clássica de Adam Smith e David Ricardo é dado pela teoria do valor-trabalho, ou seja, pela ideia de que o valor de uma mercadoria depende do trabalho socialmente necessário para produzi-la: assim, se para produzir uma mesa dois operários empregaram cinco horas, o trabalho poderá ser trocado no mercado com qualquer outra mercadoria produzida em cinco horas por dois operários. E sabido
que Karl Marx assumira a ideia do valor trabalho como base de sua construção teórica, na qual ele profetizava o advent0 iminente de uma revolução que teria abolido a propriedade privada e instaurado a sociedade comunista.
O primeiro volume de 0 Capital aparece em 1867. Pois bem, em 1871 Carl Menger (1840-1921) publica em Viena os Princípios de economia política; no mesmo ano aparece na Inglaterra a Teoria da economia política de William Stanley Jevons (1835-1882);e em 1874 são publicados na França os Elementos de economia política pura, de Lion Walras (1834-1910).
Com a obra destes três autores havia nascido a economia neoclássica, uma corrente de pensamento conhecida também como marginalismo, cuja pars destruens consiste na rejeição da teoria do valor trabalho, enquanto a pars construens est6 na proposta da lei da utilidade marginal decrescente e em suas consequências importantíssimas.
Escreve Carl Menger nos Princípios de economia política: "A teoria segundo a qual a quantidade de trabalho empregada para produzir um bem ou então seu custo de produção regulam a relação de troca entre os bens, que devia explicar o fenômeno dos preços, demonstrou-se contraria a experiência e decididamente insuficiente depois de um exame mais aprofundado.
Muitíssimas coisas, apesar do trabalho empregado para produzi-las e outros altos custos de produção, atingem preços muito baixos e por vezes não obtém nenhum preço, enquanto frequentemente os bens que nos são oferecidos pela natureza atingem preços elevados. Os formuladores da teoria econômica não podem ter deixado de pensar que por vezes o preço que pagamos por um bem não depende do trabalho ou dos custos de sua produção, mas que, ao contrário, empregamos trabalho e capitais para produzir bens que pensamos vender a preços vantajosos". Sobre o mesmo assunto W. S. Jevops, na Teoria da economia política, afirma: "E um fato que o trabalho, uma vez expendido, não tem mais influência sobre o valor futuro de um objeto: ele desapareceu e está perdido para sempre".
A demonstração da inconsistência e da impotência explicativa da teoria do valor trabalho é o primeiro traço característico da economia neoclassica, enquanto a lei da utilidade marginal decrescente é o segundo. Na realidade, o ponto de referência constante do marginalismo "é constituído pelo consumo": é a satisfação das necessidades "o ângulo visual a partir do qual a teoria deve olhar o desenvolvimento da atividade econômica para compreender as leis que a regulam" (E. Saltari). E estas necessidades são cultivadas, como é obvio, no plano individual.
Todos os bens e serviços podem ser mais ou menos uteis. E a utilidade de uma mercadoria (ou de um serviço consiste na satisfação que o proprietário ou o destinatário obtém. Com essa premissa vemos que, a medida que "um indivíduo adquire unidades acrescidas de uma mercadoria, aumenta a satisfação ou a utilidade total que dela retira, mas não em medida proporcional; ou seja, ela aumenta em uma taxa decrescente, até um final máximo além do qual o acréscimo de unidades não só não proporciona mais nenhuma utilidade, mas até inutilidade (isto é, as novas unidades acrescidas trazem obstáculo, produzem tardio ou são desagradáveis" (A. Seldon - F. G. Pennance).
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