O que você vai encontrar nessa entrevista:

0:00 - Abertura

0:58 – Em quais frentes a Mauá Capital pretende atuar dentro de uma visão ESG?

4:32 – Um exemplo seria uma empresa que queira melhorar as práticas ESG de sua cadeia de fornecedores, certo?! Como funcionaria?

7:51 – Poderia falar um pouco mais sobre o Brand Finance?

13:59 – O que são estes papéis emitidos pelas empresas? Qual é a vantagem tanto para quem está emitindo quanto para quem está comprando uma dívida atrelada a estas metas?

19:07 – Ao comprar uma ação ou um título de dívida de uma empresa que se diz responsável em termos de ESG, é possível rastreá-lo(a)? Existe um padrão internacional que define estas práticas e há certificadoras que fiscalizam se o discurso está sendo executado. Como é que isso funciona?

22:22 – Muitas empresas, especialmente as mais antigas, acham que justiça social e meio ambiente são responsabilidades do governo, tendo como maior objetivo dar retorno para o acionista. Acha que esta mentalidade está mudando em ritmo mais acelerado no Brasil?

27:35 – É possível ter uma agenda ESG e não querer se envolver com política?

32:47 – Estamos assistindo, agora, a um caso extremo na Rússia, no qual várias empresas estão retirando investimentos do país, em represália à invasão da Ucrânia. Por exemplo, o fundo soberano da Noruega pretende sair de mais de 50 companhias russas. Podemos dizer que a agenda ESG está sendo posta à prova nesta guerra?

34:01 – Cumprir uma agenda ESG é, basicamente, reduzir a produção de combustíveis fósseis, de petróleo. No entanto, isso tem um contraponto: o aumento de preços, que gera inflação e acaba comprometendo o social. Como é que conciliamos estas questões, de forma a obter equilíbrio?

36:05 – No Brasil, das três letras (ESG), qual é a que traz mais desafios às empresas, na sua avaliação?

38:10 – Como este tema é visto pelas pequenas empresas e pelo comércio?

42:36 – Você teria um livro, um curso ou alguma forma de conexão com a FecomercioSP para orientar essas empresas?

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*Entrevista gravada em 10 de março de 2022.

Há muitos benefícios para a sociedade quando as empresas se organizam mais em cooperações setoriais. É importante que elas trabalhem de forma conjunta nas cadeias de desenvolvimento, principalmente nas regiões socialmente vulneráveis, defende Carolina da Costa, sócia da Mauá Capital para ESG e Novos Negócios e integrante do Comitê ESG da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

“Um exemplo disso é a Amazônia, onde há uma grande pulverização de produtores que podem apoiar a economia da ‘floresta em pé’. Como eu, enquanto empresa, posso trabalhar com outas que se interessem pela mesma cadeia, no sentido de criar um modelo econômico vantajoso para este pequeno produtor?”, frisa.

Carolina ainda explica que há muito o que as empresas podem fazer para educar e transformar o próprio ecossistema e suas cadeias de valor, além de ajudar na capacitação e no acesso a tecnologias, olhar para os setores de infraestrutura e para as Parcerias Público-Privadas (PPPs) e pensar em como ajudar na criação de um ambiente de negócios mais sólido e previsível.

Neste caso, segundo ela, estes negócios podem estudar como utilizar as finanças verdes para se tornarem protagonistas dos instrumentos financeiros. “É importante educar os CFOs e os tesoureiros para que eles aprendam sobre os instrumentos sustentáveis, bem como esses instrumentos podem ser alavancados com diferentes tipos de capital.” A empresa poderia, por exemplo, criar uma linha de financiamento para incentivar os fornecedores a mudar determinado padrão de produção, atuando como investidor de impacto, explica.

As opiniões expressas neste vídeo não refletem, necessariamente, a posição do Canal UM BRASIL.

#CarolinadaCosta #ESG #CanalUMBRASIL

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