Espessamento Endometrial O Que E Causas E O Que Fazer

Espessamento endometrial: o que é, causas e o que fazer.

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Espessamento endometrial: o que é, sintomas e tratamentos
Este texto explica o que é espessamento endometrial, causas, sintomas, diagnóstico, relação com o câncer e tratamento.

O que é espessamento endometrial
Espessamento endometrial é quando a camada interna do útero, chamada endométrio encontra-se maior (mais espessa) do que o esperado para a fase do ciclo menstrual ou do status menopausal da mulher.

Esta medida é realizada por meio do ultrassom, sendo que a espessura endometrial máxima nas mulheres na menopausa é de 4 mm.

Mulheres que ainda menstruam o aspecto do endométrio no ultrassom é mais importante que a medida da espessura endometrial.

O espessamento endometrial não diz qual a doença que está causando o espessamento, apenas que o endométrio está espessado.

Causas de espessamento endometrial
As principais causas de espessamento endometrial são:

Pólipo endometrial;
Hiperplasia de endométrio;
Câncer de endométrio;
Terapia de reposição hormonal somente com estrogênio;
Uso de tamoxifeno;
Ciclos anovulatórios próximos da menopausa;
Síndrome dos ovários policísticos;
Mioma submucoso;
Abortamento incompleto;
Espessamento endometrial e câncer
O câncer de endométrio se manifesta na menopausa com sangramento e espessamento do endométrio e, por este motivo, todo sangramento na menopausa deve ser avaliado por meio do ultrassom transvaginal.

Sintomas
Pacientes com espessamento endometrial podem apresentar sangramento aumentado, sangramento entre os ciclos menstruais ou sangramento na menopausa.

É importante destacar que algumas mulheres com espessamento endometrial podem não ter sintomas.

Espessamento endometrial: o que fazer?
Diante de um espessamento endometrial na menopausa, três fatores principais determinam a conduta:

Presença de sangramento;
Intensidade do espessamento endometrial;
Fatores de risco para câncer de endométrio.

Sangramento na menopausa com endométrio maior que 4 mm, deve-se realizar a histeroscopia.

Se o endométrio for menor que 4 mm, mas o sangramento é recorrente, deve-se realizar a histeroscopia, pois o câncer de endométrio tipo 2 que é menos comum, pode não espessar o endométrio.

Mulheres na menopausa, mas sem sangramento, sem fatores de risco e com espessura endometrial entre 4 e 10 mm, é possível discutir uma conduta conservadora.

Pacientes com espessamento endometrial maior que 4 mm e com fatores de risco, como obesidade, tabagismo, resistência insulínica, diabetes, hipertensão e síndromes que aumentam o rico de câncer, como as mutações no BRCA 1 e 2 e síndrome de Lynch, é importante a realização de histeroscopia.

Alguns estudos e referências bibliográficas sugerem como valor de corte para determinar espessamento endometrial a medida de 5 mm.

Um estudo de metanálise publicado em 2018 demonstrou que a capacidade de detectar o câncer de endométrio com espessura endometrial de 4 mm é de 95% e de quando se usa 5 mm é de 90%.

A FEBRASGO (Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia) e o ACOG (Colégio Americano de Ginecologia e Obstetrícia) recomendam como valor de corte 4 mm.

Tratamento
O tratamento do espessamento endometrial deve ser realizado de acordo com a doença de base.

Pólipos e miomas devem ser removidos, hiperplasia de endométrio sem atipia é possível a colocação de DIU hormonal e hiperplasia atípica ou câncer de endométrio a histerectomia é o procedimento de escolha.