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A inseminação artificial, é uma técnica de reprodução assistida mais conhecida como inseminação intrauterina (IIU). Como é realizada? Considerada um procedimento de baixa complexidade, a inseminação artificial é realizada através de uma preparação seminal que será depositada diretamente na cavidade uterina da mulher durante o período fértil. Isto aumenta as chances de uma gravidez, especialmente em casos de infertilidade.
A inseminação artificial apresenta uma taxa de sucesso entre 20 e 30%.

Entenda mais sobre o tratamento de inseminação artificial:

O tratamento de inseminação artificial começa conforme o ciclo menstrual da paciente. No segundo ou terceiro dia do ciclo, é utilizada uma medicação responsável pelo desenvolvimento e maturação dos folículos ovarianos, estimulando assim o seu crescimento.

Os hormônios folículo-estimulante (FSH) e o luteinizante (LH) participam desse processo. A última medicação administrada é um indutor da ovulação e manutenção do corpo lúteo, coordenando também a secreção de progesterona.

O uso destas medicações será diariamente por cerca de, aproximadamente, 9 a 10 dias. A ultrassonografia seriada será realizada durante este período, para ser possível acompanhar o crescimento dos folículos, num intervalo de 2 ou 3 dias, conforme a necessidade da paciente.

No momento em que os folículos apresentem tamanho médio de 18 mm, inicia-se a aplicação de um segundo hormônio, uma medicação que ajuda a promover o amadurecimento do óvulo e promover a ovulação em até 36 horas após a aplicação.

Simultaneamente, cerca de 2 horas que antecedem a ovulação, é realizada a coleta do sêmen masculino. Este procedimento é simples e pode ser feito tanto em um consultório quanto em um ambiente doméstico, mas é importante ressaltar a necessidade de coleta seguindo os critérios corretos.

O homem deve estar em abstinência sexual entre 2 e 5 dias, evitando o consumo de álcool e tabaco nas semanas que antecedem o procedimento.
Esta amostra coletada é submetida a testes clínicos, que buscam selecionar os melhores espermatozoides, considerando principalmente a sua mobilidade para aumentar a chance de fertilização.

Após a preparação seminal, é realizada a inseminação intrauterina, por um fino cateter, diretamente na cavidade uterina da paciente no momento da ovulação. Este procedimento é indolor, e dura em torno de 15 minutos.

Recomenda-se que a mulher mantenha sua rotina tranquilamente, evitar a realização de esforço físico de alta intensidade. O teste de gravidez — de preferência o Beta HCG — é realizado após 12 a 15 dias do procedimento de inseminação artificial.

Entenda quais casais podem realizar a inseminação artificial:

A inseminação artificial depende de alguns requisitos do casal para alcançar o sucesso da gravidez.

No caso da mulher, devem ser avaliadas as tubas uterinas, sendo que é necessário que a paciente tenha pelo menos uma tuba uterina normal. Isto é muito importante, pois a fertilização do espermatozoide no óvulo ocorre justamente na tuba, tanto em condições naturais quanto de maneira artificial. A histerossalpingografia é o exame que utilizamos para verificar as condições deste órgão.

Para o homem, deve ser avaliada a quantidade de espermatozoides para cada ml de sêmen. Essa verificação é possível através do espermograma, responsável por analisar a quantidade de espermatozoides, além de quantificar o número de espermatozoides móveis, rápidos e lentos.

Quando a avaliação seminal apresentar fatores como baixa motilidade ou alterações de morfologia, ou seja, a motilidade abaixo de 32% e morfologia estrita de Kruger abaixo de 4%, menos provavelmente teremos sucesso na inseminação artificial.

Em casos de vasectomia masculina e laqueadura feminina, deve-se realizar a reversão destes procedimentos para que a inseminação artificial possa ser feita. Caso contrário, será necessário realizar outros métodos de fertilização, como a Fertilização in Vitro.

Entenda quando a inseminação artificial é indicada:

A inseminação artificial pode ser realizada nos seguintes casos:

Alterações leves ou moderadas no espermograma, principalmente quando relacionadas à mobilidade e concentração;
Irregularidades na ovulação, sendo a causa mais comum a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP);
Alteração no colo do útero;
Endometriose em alguns casos;
Casais jovens que apresentam causas de infertilidade desconhecidas;

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